30/03/2024

Et de plomb et de plume 100

 Está aqui





(desculpem lá mas não consigo pôr o leitor aqui no blog — implicava manter aquela coisa do box.com e não se justificava o gasto)

00:00 _ Ano Natsu He _ Joe Hisaishi
03:06 _ Batman _ Naked City
05:07 _ Entry Level _ Say She She
08:20 _ A Tomar Café _ Ana Carla Maza
11:43 _ Easy Days _ Mira Doura
15:38 _ Tharsis _ New Masada Quartet
25:57 _ Chicago _ Hedningarna
28:51 _ Nem Kaldi _ Derya Yildirim & Grup Şimşek
32:47 _ My Wild Love _ The Doors
35:35 _ Can't You Just See Me _ Aretha Franklin
37:34 _ You Better Know It _ Jackie Wilson
39:28 _ Scarcely Cricket _ Yo-Yo Ma
44:04 _ Shake It Off _ Taylor Swift
47:40 _ Bad Guy _ Billie Eilish
50:51 _ Tonal _ Joe Harriott
55:44 _ Virgin Jungle _ Duke Ellington 
59:36 _ Three Preludes op 74 (très lent, contemplatif) (Scriabin) _ Naked City 


Entretanto, este é o último «de plomb» (gosto de números redondos). Se quiserem ouvir ou descarregar algum dos anteriores, têm este link (onde estão todos) ou, aqui na barra do lado, nas «páginas», o arquivo dos programas (em construção) com os nomes das músicas e os detalhes do costume.

A quem aqui vem/veio ouvir esta traquitana, o meu obrigado :)



17/11/2023

Confesso que não consigo perceber quem defende o massacre que está a ser levado a cabo pelas forças de ocupação israelitas. Percebo a indignação com o que aconteceu no dia 7 de Outubro (embora, convenhamos, seja uma história muito mal contada, desde o tempo que a tropa israelita demorou a reagir à facilidade com que a fronteira, toda alta tecnologia e capaz de detectar uma mosca, foi furada) mas tudo o que veio a seguir me foge ao entendimento — talvez porque nunca conheci ninguém (até agora) que estivesse a favor do Golias, ou a favor do Darth Vader, ou a favor do Hitler, ou a favor, em livros como o Hunger Games, o Harry Potter ou o Divergent, dos que são claramente os mauzões porque aprisionam, manipulam, desejam exterminar. 

Há uma desproporção claríssima: de um lado, rockets, é certo, mas do outro temos tanques, aviação, marinha, armas de última geração. De um lado, a faca e o queijo na mão, a capacidade de cortar água, electricidade, fornecimento de bens essenciais, do outro uma população aprisionada e repetidamente mutilada à bruta, seja em vidas, seja em infraestruturas. 

E a má-fé que é jogar a cartada do anti-semitismo, a cartada do ódio ao judeu, quando há comunidades inteiras judaicas que se opõem ao massacre que está a acontecer. É tomarem-nos por estúpidos.  

Portanto: não consigo perceber as pessoas que justificam isto, que não vêm a sede raivosa de expulsar toda uma população daquele (e doutros) territórios, que inventam desculpa atrás de desculpa esfarrapada, obviamente esfarrapada, para ocupar um território e limpar toda uma população. É que já nem a desculpa dos reféns pega porque, se houvesse alguma preocupação com reféns, não dinamitariam aquela merda toda a eito. 

Alguém me explica, por favor?